segunda-feira, 31 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
Secretária Izolda Cela lança projeto Enem Chego Junto, Chego Bem 2014
Secretária Izolda Cela lança
projeto Enem Chego Junto, Chego Bem 2014
A secretária Izolda Cela
lança nesta quinta-feira, dia 27, às 9h30min, no
pátio interno da Secretaria da Educação (Seduc),
o Projeto Enem Chego Junto, Chego Bem 2014.
Durante o evento, também haverá uma homenagem a
26 estudantes e 26 escolas que se destacaram no
Exame Nacional do Ensino Médio 2013. Os alunos
irão representar os 10.687 jovens da rede
estadual que ingressaram no ensino superior.
Entre os presentes, estarão Weslley Vieira de
Carvalho e Bruno Cavalcante Mota, aprovados,
respectivamente, para os cursos de Medicina - 1º
lugar na UFC/Sobral e Engenharia Civil, também
na UFC.
A ação dará continuidade ao investimento e apoio destinados aos alunos da rede estadual para que todos finalizem o Ensino Médio com sucesso, mais chances de ingressarem no ensino superior e preparados para a vida. O projeto Enem Chego Junto, Chego Bem é voltado aos alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio e egressos da rede pública estadual.
O projeto é desenvolvido em seis etapas: documentação, destinada à organização dos documentos (identidade e CPF) dos alunos do 2º e 3º ano para inscrição e realização das provas; inscrição (garantir 100% dos alunos inscritos no Enem); motivação (oferecer condições ao aluno de fazer boas escolhas, motivando-o e encorajando-o); preparação (ações pedagógicas para desenvolver as habilidades dos estudantes); Dia E (incentivar a participação dos inscritos) e ingresso (orientação para o acesso ao ensino superior).
Durante a fase de preparação, a Seduc irá fortalecer as atividades realizadas em sala de aula, além de oferecer ações como o Plantão Pedagógico, a Preparação: Rumo à Universidade, o Ciclo de Palestras, os Sabadões do Enem, Simulados Seduc Enem 2014 e Redação Enem.
Os 26 alunos homenageados obtiveram as maiores médias no Enem 2013, de cada Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) e da Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor), em suas seis regiões.
A ação dará continuidade ao investimento e apoio destinados aos alunos da rede estadual para que todos finalizem o Ensino Médio com sucesso, mais chances de ingressarem no ensino superior e preparados para a vida. O projeto Enem Chego Junto, Chego Bem é voltado aos alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio e egressos da rede pública estadual.
O projeto é desenvolvido em seis etapas: documentação, destinada à organização dos documentos (identidade e CPF) dos alunos do 2º e 3º ano para inscrição e realização das provas; inscrição (garantir 100% dos alunos inscritos no Enem); motivação (oferecer condições ao aluno de fazer boas escolhas, motivando-o e encorajando-o); preparação (ações pedagógicas para desenvolver as habilidades dos estudantes); Dia E (incentivar a participação dos inscritos) e ingresso (orientação para o acesso ao ensino superior).
Durante a fase de preparação, a Seduc irá fortalecer as atividades realizadas em sala de aula, além de oferecer ações como o Plantão Pedagógico, a Preparação: Rumo à Universidade, o Ciclo de Palestras, os Sabadões do Enem, Simulados Seduc Enem 2014 e Redação Enem.
Os 26 alunos homenageados obtiveram as maiores médias no Enem 2013, de cada Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) e da Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor), em suas seis regiões.
segunda-feira, 24 de março de 2014
Resultados do Spaece 2013
Divulgados resultados preliminares do Spaece 2013
Os resultados preliminares do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece) 2013, com aplicação censitária (2º ano/EF; 5º ano/EF; EJA; 1ª série do EM), foram divulgados no Portal do Spaece, no último dia 18 de março de 2013. Esses resultados incluem as deduções em virtude da análise das Transferência e Demais Situações especificadas na Portaria 0998/2013 -GAB.
A Secretaria da Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria de Avaliação e Acompanhamento da Educação (Coave), destaca as etapas de divulgação dos resultados, incluindo o período de interposição e análise de recursos, conforme previsto no Decreto 30.797, art. 7º, §1º.
Data/Período
18/03/2014 - Atividade : Divulgação dos resultados preliminares das escolas no portal do SPAECE:
http://www.spaece.caedufjf.net/resultados/resultados-2013
20/03 a 03/04/2014 - Período para interposição de recursos no Setor de Protocolo da Seduc sede (10 dias úteis, de acordo comDecreto 30.797, art. 7º, §1º)
Até 16/04/2014 - Análise dos recursos interpostos.
29/04/2014 - Divulgação dos resultados finais das escolas no portal do SPAECE.
Os resultados da análise dos documentos apresentados pelas escolas (Relatório de Transferência e Demais Situações) foram divulgados juntamente com os resultados preliminares dos testes. O acesso das escola ao relatório dá-se mediante senha de acesso (a mesma senha que as escolas utilizam para acessar os resultados por aluno).
Lembramos que, em caso de dificuldades quanto ao acesso aos resultados preliminares e aos dos Relatório de Transferência e Demais Situações, as escolas devem ligar para 0800 727 3142 (opção 1 e, depois, opção 2)
segunda-feira, 17 de março de 2014
2.295 vagas são ofertadas para Sisutec no Ceará
Cursos Técnicos
2.295 vagas são ofertadas para Sisutec no Ceará
Agência Brasil | 08h34 |
17.03.2014
Podem se inscrever estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtiveram nota superior a zero na redação
Podem se inscrever estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
de 2013 e obtiveram nota superior a zero na redação. É necessário
informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2013. O
Ministério da Educação lembra que o número de inscrição e a senha de
outras edições do exame não serão aceitos.
Os cusos ofertados são:
- Confeitaria
- Cuidados de Idosos
- Logística
- Massoterapia
- Desenho de Construção Civil
- Edificações, Eletrotécnica
- Estética
- Segurança do Trabalho
- Enfermagem
- Gerência de Saúde
- Programação de Jogos Digitais
Ao fazer a inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisutec. O candidato também deve definir se deseja concorrer às vagas destinadas a cotas raciais ou às vagas reservadas a negros, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral, especificamente para acesso às vagas ofertadas pelas instituições federais de ensino ou às vagas destinadas à ampla concorrência.
Ao fazer a inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisutec. O candidato também deve definir se deseja concorrer às vagas destinadas a cotas raciais ou às vagas reservadas a negros, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral, especificamente para acesso às vagas ofertadas pelas instituições federais de ensino ou às vagas destinadas à ampla concorrência.
> Governo oferta mais de 291 mil vagas para o Sisutec
Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada. Ao fim da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem.
Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada. Ao fim da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem.
Serão considerados selecionados somente os candidatos classificados
dentro do número de vagas ofertadas pelo Sisutec em cada curso, por
modalidade de concorrência. Caso a nota do candidato possibilite a
classificação em suas duas opções de vaga, ele será selecionado
exclusivamente na primeira opção.
Serão feitas duas chamadas sucessivas. A cada chamada, os candidatos
selecionados têm um prazo para fazer a matrícula na instituição,
confirmando dessa forma a ocupação da vaga.
O Sisutec é um sistema informatizado no qual instituições públicas e
privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos para candidatos participantes do Enem.
sexta-feira, 14 de março de 2014
Jovens brasileiros priorizam realização profissional à remuneração no trabalho, mostra pesquisa do Nube
Reportagem
Marcos Méndez
Katerine e Janaína: participantes da enquete do Núcleo Brasileiro de Estágios
Satisfação em primeiro lugar
Jovens brasileiros priorizam realização profissional à remuneração no trabalho, mostra pesquisa do Nube
Por Thais Paiva
Cedo a estudante de Pedagogia Janaína Bueno, hoje com 27 anos,
experimentou o que era o mercado de trabalho. Aos 14 anos, arrumou seu
primeiro emprego em uma lanchonete, enquanto ainda cursava o Ensino
Médio em uma escola da rede pública paulista. De lá para cá, teve as
ocupações mais diversas. Trabalhou em escritório de contabilidade, loja
de roupas, empresa de pós-vendas, até conquistar seu atual estágio na
área pedagógica. Prestes a concluir a faculdade, Janaína tem um desejo:
arrumar um trabalho com o qual possa se identificar. “A gente tem de
gostar daquilo que faz. Para mim, a satisfação pessoal com o trabalho
vem em primeiro lugar porque não há dinheiro no mundo que pague a paz de
espírito”, diz a estudante.
Katerine Marques tem 17 anos e concorda com Janaína. A estudante de Jornalismo deixou o trabalho em um call center por não se sentir motivada. “Eu até ganhava bem, mas não gostava do ambiente de trabalho, não era o que eu esperava em termos de realização profissional. Acordava todo dia achando ruim ter de ir trabalhar”, conta. Para ela, mais importante que ser bem-sucedida é estar satisfeita com o trabalho: “Melhor gostar do que faz e buscar o resto com o tempo”.
As duas jovens ilustram o resultado de uma enquete realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), que perguntou em seu site o que os jovens de todo o País, com idade entre 15 e 26 anos, consideravam mais importante no trabalho. A opção mais votada pelos 7.791 participantes foi a satisfação pessoal com o desempenho, eleita por 53% dos entrevistados, seguida de conseguir conciliar vida pessoal e profissional (27,94%), ter um relacionamento saudável com os colegas (9,87%), alcançar altos cargos e status (6,83%) e ganhar muito dinheiro, com apenas 2,35%.
Para Eva Samanta Buscoff, coordenadora de Treinamento do Nube, diferentemente da geração antecessora, que encarava o trabalho de forma mais regrada, priorizando a construção de uma carreira a longo prazo e a remuneração financeira, os jovens de hoje colocam como grande objetivo profissional a ‘qualidade de vida’. “Esta é uma geração que cresceu mais sozinha, pois tanto o pai quanto a mãe estavam inseridos no mercado de trabalho. Por terem pais mais ausentes, esses jovens investem muito na vida pessoal”, explica a coordenadora. Essa preocupação, segundo Eva, esclarece a colocação em último lugar da opção “ganhar muito dinheiro”. “Não é que o jovem de hoje não se importe com salário ou que não tenha ambição financeira. Mas ele enxerga a remuneração como consequência do comprometimento, da satisfação pessoal com o trabalho”, diz.
Em outras palavras, se os jovens de hoje possuem um mantra profissional é o “Faça o que você ama”, apontou a historiadora Miya Tokumitsu, em artigo para a revista americana Jacobin. Segundo Miya, o discurso de que é preciso descobrir como ganhar dinheiro fazendo aquilo que se ama nunca foi tão forte, principalmente entre as faixas etárias mais jovens. O problema, entretanto, está no tipo de implicações sociais que esse conceito traz. “De acordo com essa maneira de pensar, o trabalho não é algo que se faz por uma compensação, mas um ato de amor-próprio. Esse tipo de pensamento faz os trabalhadores acreditarem que seu trabalho serve a si mesmo e não ao mercado”, escreveu.
A busca por uma identificação pessoal com o trabalho é tamanha que até virou negócio. No Brasil, o site 99jobs propõe conectar candidatos de 18 a 24 anos com a vaga dos seus sonhos a partir do entrelaçamento de valores. Com perguntas como “você faz o que ama?”, “qual empresa combina com você?” e slogans como “Adeus, trabalho chato! Oportunidades selecionadas de acordo com o que você quer”, a empresa parece ter conquistado a atenção do público jovem: já são mais de 150 mil cadastrados desde sua fundação, em maio do ano passado.
Para Ana Ligia Finamor, coordenadora acadêmica do MBA em Gestão Empresarial e Gestão de Pessoas da Fundação Getulio Vargas, estamos diante de uma geração jovem mais exigente, imediatista e, por isso mesmo, menos habilitada a lidar com frustrações. Ao associar prazer e realização no trabalho, corre-se o risco de idealizar características, condições e relações de trabalho futuras. “No mercado de trabalho, os jovens têm muita dificuldade em controlar a frustração, por isso são menos fiéis às empresas. Quando não conseguem o que esperam, eles vão e trocam de emprego”, relata.
Segundo um estudo divulgado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), a taxa de rotatividade entre os jovens de 18 a 24 anos chega a 77%, ante um porcentual de 28% na faixa etária que vai dos 30 aos 64 anos. Ainda de acordo com o levantamento, o tempo médio dos jovens em um emprego é de dois anos. “Há uma impaciência por parte dessa nova geração. Antes, a pessoa entrava em uma empresa, fazia carreira, ficava lá a vida inteira. Hoje, tem muita gente jovem que, se passar dois anos e não tiver ascensão profissional, já está passando o currículo para outra empresa”, afirma Eduardo Shinyashiki, especialista em Recursos Humanos e presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos.
Para Ana Heloisa da Costa Lemos, professora da Escola de Negócios da PUC-Rio, é preciso um olhar mais crítico sobre as generalizações feitas sobre os jovens e gerações, pois os perfis traçados geralmente se referem às aspirações dos jovens da classe média. “Se você perguntar o que é mais importante no trabalho para um jovem de baixa renda, a remuneração talvez apareça em primeiro lugar. Para ele, satisfação pessoal pode ser justamente ganhar bem”, diz a autora do trabalho Novas Gerações no Mercado de Trabalho: Expectativas renovadas ou antigos ideais, em parceria com Flávia Cavazotte e Mila Viana.
Ana Heloisa também aponta que as expectativas e objetivos variam entre os jovens de diferentes carreiras. “Alguém que está cursando Filosofia certamente não tem como meta ganhar muito dinheiro ou está no lugar errado”, diz. Os valores familiares adquiridos ao longo da vida também influenciam as prioridades. “Vi casos de pessoas que vieram de famílias onde os pais perderam o emprego em determinado momento da vida e isso fez com que eles procurassem posições mais seguras, como concursos públicos”, conta.
Katerine Marques tem 17 anos e concorda com Janaína. A estudante de Jornalismo deixou o trabalho em um call center por não se sentir motivada. “Eu até ganhava bem, mas não gostava do ambiente de trabalho, não era o que eu esperava em termos de realização profissional. Acordava todo dia achando ruim ter de ir trabalhar”, conta. Para ela, mais importante que ser bem-sucedida é estar satisfeita com o trabalho: “Melhor gostar do que faz e buscar o resto com o tempo”.
As duas jovens ilustram o resultado de uma enquete realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), que perguntou em seu site o que os jovens de todo o País, com idade entre 15 e 26 anos, consideravam mais importante no trabalho. A opção mais votada pelos 7.791 participantes foi a satisfação pessoal com o desempenho, eleita por 53% dos entrevistados, seguida de conseguir conciliar vida pessoal e profissional (27,94%), ter um relacionamento saudável com os colegas (9,87%), alcançar altos cargos e status (6,83%) e ganhar muito dinheiro, com apenas 2,35%.
Para Eva Samanta Buscoff, coordenadora de Treinamento do Nube, diferentemente da geração antecessora, que encarava o trabalho de forma mais regrada, priorizando a construção de uma carreira a longo prazo e a remuneração financeira, os jovens de hoje colocam como grande objetivo profissional a ‘qualidade de vida’. “Esta é uma geração que cresceu mais sozinha, pois tanto o pai quanto a mãe estavam inseridos no mercado de trabalho. Por terem pais mais ausentes, esses jovens investem muito na vida pessoal”, explica a coordenadora. Essa preocupação, segundo Eva, esclarece a colocação em último lugar da opção “ganhar muito dinheiro”. “Não é que o jovem de hoje não se importe com salário ou que não tenha ambição financeira. Mas ele enxerga a remuneração como consequência do comprometimento, da satisfação pessoal com o trabalho”, diz.
Em outras palavras, se os jovens de hoje possuem um mantra profissional é o “Faça o que você ama”, apontou a historiadora Miya Tokumitsu, em artigo para a revista americana Jacobin. Segundo Miya, o discurso de que é preciso descobrir como ganhar dinheiro fazendo aquilo que se ama nunca foi tão forte, principalmente entre as faixas etárias mais jovens. O problema, entretanto, está no tipo de implicações sociais que esse conceito traz. “De acordo com essa maneira de pensar, o trabalho não é algo que se faz por uma compensação, mas um ato de amor-próprio. Esse tipo de pensamento faz os trabalhadores acreditarem que seu trabalho serve a si mesmo e não ao mercado”, escreveu.
A busca por uma identificação pessoal com o trabalho é tamanha que até virou negócio. No Brasil, o site 99jobs propõe conectar candidatos de 18 a 24 anos com a vaga dos seus sonhos a partir do entrelaçamento de valores. Com perguntas como “você faz o que ama?”, “qual empresa combina com você?” e slogans como “Adeus, trabalho chato! Oportunidades selecionadas de acordo com o que você quer”, a empresa parece ter conquistado a atenção do público jovem: já são mais de 150 mil cadastrados desde sua fundação, em maio do ano passado.
Para Ana Ligia Finamor, coordenadora acadêmica do MBA em Gestão Empresarial e Gestão de Pessoas da Fundação Getulio Vargas, estamos diante de uma geração jovem mais exigente, imediatista e, por isso mesmo, menos habilitada a lidar com frustrações. Ao associar prazer e realização no trabalho, corre-se o risco de idealizar características, condições e relações de trabalho futuras. “No mercado de trabalho, os jovens têm muita dificuldade em controlar a frustração, por isso são menos fiéis às empresas. Quando não conseguem o que esperam, eles vão e trocam de emprego”, relata.
Segundo um estudo divulgado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), a taxa de rotatividade entre os jovens de 18 a 24 anos chega a 77%, ante um porcentual de 28% na faixa etária que vai dos 30 aos 64 anos. Ainda de acordo com o levantamento, o tempo médio dos jovens em um emprego é de dois anos. “Há uma impaciência por parte dessa nova geração. Antes, a pessoa entrava em uma empresa, fazia carreira, ficava lá a vida inteira. Hoje, tem muita gente jovem que, se passar dois anos e não tiver ascensão profissional, já está passando o currículo para outra empresa”, afirma Eduardo Shinyashiki, especialista em Recursos Humanos e presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos.
Para Ana Heloisa da Costa Lemos, professora da Escola de Negócios da PUC-Rio, é preciso um olhar mais crítico sobre as generalizações feitas sobre os jovens e gerações, pois os perfis traçados geralmente se referem às aspirações dos jovens da classe média. “Se você perguntar o que é mais importante no trabalho para um jovem de baixa renda, a remuneração talvez apareça em primeiro lugar. Para ele, satisfação pessoal pode ser justamente ganhar bem”, diz a autora do trabalho Novas Gerações no Mercado de Trabalho: Expectativas renovadas ou antigos ideais, em parceria com Flávia Cavazotte e Mila Viana.
Ana Heloisa também aponta que as expectativas e objetivos variam entre os jovens de diferentes carreiras. “Alguém que está cursando Filosofia certamente não tem como meta ganhar muito dinheiro ou está no lugar errado”, diz. Os valores familiares adquiridos ao longo da vida também influenciam as prioridades. “Vi casos de pessoas que vieram de famílias onde os pais perderam o emprego em determinado momento da vida e isso fez com que eles procurassem posições mais seguras, como concursos públicos”, conta.
Publicado na edição 84, de março de 2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
Encceja 2014 – Inscrições, Datas das Provas
Encceja 2014 – Inscrições, Datas das Provas
Nem sempre as pessoas conseguem concluir o ensino básico no tempo certo. E os motivos são muitos: dificuldade de aprendizado, falta de interesse, necessidade de abandonar os estudos em função do trabalho, etc. Mas é certo que nunca é tarde para estudar e colocar em dia o Ensino Fundamental e Médio.
Se você consegue estudar por conta em suas horas livres mesmo já sendo adulto e não conseguindo frequentar um curso EJA – Ensino de Jovens e Adultos, agora é possível se certificar e mostrar todos os seus conhecimentos, colocando assim a formação em dia. O Encceja é uma prova realizada pelo INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira para que se possa medir o grau de conhecimento de jovens e adultos que não conseguiram terminar os estudos no tempo regular. O Encceja – Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos é idealizada pelo Ministério da Educação e avalia os alunos adultos – se estão ou não aptos a receberem a cettificação do ensino básico.
Etapas
O Encceja é realizado em duas etapas: uma, para atestar a conclusão do Ensino Fundamental; e a outra, para a certificação de conclusão do Ensino Médio. As provas do Encceja estão dispostas do seguinte modo: Para o Ensino Fundamental:- Língua Portuguesa,
- Língua Estrangeira Moderna,
- Artes,
- Educação Física
- Redação;
- Matemática;
- Historia e Geografia;
- Ciências Naturais
- Linguagens,
- Códigos e suas Tecnologias;
- Redação;
- Matemática e suas Tecnologias;
- Ciências Humanas e suas Tecnologias;
- Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Quem Pode Participar do ENCCEJA
A avaliação é destinada para alunos jovens e adultos, cursistas ou não de cursos de EJA, brasileiros residentes no Brasil ou no exterior, com idade mínima de 15 anos na data da prova.Saiba que esta é uma grande oportunidade para aqueles que querem quitar as suas formações básicas. A participação no Encceja é voluntária e gratuita. No caso dos brasileiros no exterior, além da certificação no nível de conclusão do Ensino Fundamental, os interessados podem solicitar a certificação no nível de conclusão do Ensino Médio desde que tenham no mínimo 18 (dezoito) anos completos na data de realização das provas. Os jovens e adultos que se encontram presos também podem realizar as provas e obter a sua certificação.
Inscrição
O candidato pode realizar a sua inscrição pelo link http://sistemasencceja3.inep.gov.br/inscricaoEncceja/. Basta acompanhar as datas que serão divulgadas pelo site e se inscrever. É necessário que o interessado informe o número do seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o número da sua Cédula de Identidade durante a inscrição. Quem não possuir um destes documentos, ainda tem tempo de emiti-los, pois as inscrições para 2014 ainda não foram abertas.No site do INEP, o candidato pode ter acesso a todo o material gratuitamente. Há também diversas dicas para passar no exame. A pontuação mínima nas provas é 100 (cem). Mas o candidato que não conseguir passar em alguma matéria pode fazer o exame em outra oportunidade e convalidar as matérias em que já passou.
Data das Inscrições e Provas do Encceja 2014
As Incrições se iniciam na data de 17 a 31/3 e as provas em 31/05 e 01/06. Vídeo sobre o Encceja:http://youtu.be/JNeUWNNwfDA
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